igh" allowscriptaccess="samedomain Reflexões Presentes: abril 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

A trindade no Cristianismo...




A mais predominante de muitas falsas doutrinas referentes à unidade de Deus é o trinitarianismo. Este erro se insinuou para dentro da Igreja pelo paganismo e manteve seu lugar na teologia através do governo totalitário dos imperadores romanos e da Igreja Católica Romana. Os reformadores Protestantes saíram da igreja papal mas trouxeram consigo algumas doutrinas pagãs. Juntamente com falsas doutrinas como imortalidade da alma, batismo infantil, aspersão, eles também reteram o falso ensino da trindade. A reforma foi boa até o ponto em que mais uma vez chamou a atenção do homem para a Palavra de Deus, e na restauração de doutrinas Bíblicas rejeitadas ao seu próprio lugar na igreja. A reforma, contudo, não foi longe o bastante.


Durante os anos seguintes à morte dos apóstolos, muitas pessoas diziam ser cristãs mas não aceitavam os ensinos apostólicos. A fim de se determinar os verdadeiros crentes, cada Igreja local, listava certas doutrinas que os conversos cristãos deveriam crer. Estas listas de doutrinas e confissões de fé foram chamados de “credos” de ‘credo' (Eu creio). Haviam tantos credos, quanto haviam Igrejas, muito possivelmente. O credo dos Apóstolos (Didakê), escrito muitos anos após a morte dos apóstolos e assim chamado pois pretendia incorporar os ensinamentos apostólicos, foi formulado de vários credos de várias Igrejas locais. Foi escrito para que todas as Igrejas locais pudessem ter uma confissão de fé comum.


O credo dos apóstolos (gr. Didakê” - ensino) não inclue a doutrina da trindade. Embora sejam mencionados sentenças referentes à Deus, Jesus, e o poder de Deus, o Espírito, a doutrina da trindade não é nem mencionada e tão pouco ensinada.


Muitos erros da Igreja Romana foram retidos. Outra reforma se faz necessária hoje, para livrar a Igreja de todos os erros pagãos e retornar às verdadeiras doutrinas da Bíblia, e, neste site, temos por objetivos, mostrar o desenvolvimento desta doutrina, quando a mesma surgiu, mostrando os fatos históricos e Bíblicos.


Considerando-se as igrejas Cristãs de hoje, 99% delas sustentam o dogma da trindade, mesmo não sabendo o que constitui realmente a Trindade e suas implicações que afetam outras doutrinas fundamentais das sagradas escrituras.


Isso ocorre porque a maioria maciça dos membros não tem a mínima noção da origem e das conseqüências dessa doutrina.


“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo;” Hebreus 1:1 a 2


Deus é único e Seu Filho é único!

sábado, 11 de abril de 2009

VCC


Conta-se que certo caipira estava no seu trabalho rotineiro, num canavial, quando, de repente, viu brilhar três letras no céu: VCC. Muito religioso, o caipira julgou que aquelas letras significavam: “Vai, Cristo Chama”. Fiel à visão correu ao pastor de sua Igreja e contou-lhe o ocorrido, concluindo que gostaria de devotar o restante de sua vida à pregação do evangelho.

O pastor, surpreso diante do relato, disse: — Mas para pregar o evangelho, é preciso conhecer a Bíblia. Você conhece a Bíblia o bastante para sair pelo mundo pregando a sua mensagem?

— Claro que sim! – Disse o homem.

— E qual é a parte da Bíblia que você mais gosta e conhece?

— As parábolas de Jesus, principalmente a do bom samaritano.

— Então, conte-a! – Pede o pastor, querendo conhecer o grau de conhecimento bíblico do futuro pregador do evangelho.

O caipira começa a falar:— Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu entre os salteadores. E ele lhes disse: Varões irmãos, escutai-me: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. E entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade.E partindo dali foi conduzido pelo Espírito ao deserto, e tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome, e os corvos alimento lhe traziam, pois alimentava-se de gafanhoto e mel silvestre. E sucedeu que indo ele andando, eis que um carro de fogo o ocultou da vista de todos. A rainha de Sabá viu isso e disse: ‘Não me contaram nem a metade’. Depois disso, ele foi até a casa de Jezabel, a mãe dos filhos de Zebedeu, e disse: ‘Tiveste cinco maridos, e o homem que agora tens, não é teu marido’. E olhando ao longe, viu a Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: ‘Desce daí, pois hoje almoçarei na tua casa’. Veio Dalila e cortou-lhe os cabelos, e os restos que sobraram foram doze cestos cheios para alimentar a multidão. Portanto, não andeis inquietos dizendo: ‘Que comeremos?’, pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas. E todos os que o ouviram se admiraram da sua doutrina.”

O caipira, entusiasmado, olhou para o pastor e perguntou:— E então, estou pronto para pregar o evangelho?

— Olha, meu filho – disse o pastor – eu acho que aquelas letras no céu não significavam: “Vai, Cristo Chama”. Antes, deveriam ser lidas: “Vai Cortar Cana”.


MORAL DA ESTÓRIA: Um conhecimento superficial das Escrituras poderá causar danos irreversíveis ao ministério, caso o mestre não leve em conta os fatores fundamentais para uma boa interpretação bíblica.

Jesus Cristo não é religião!


Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Há uma grande diferença entre religião e salvação. Há muitas religiões, mas um só Deus e um só Evangelho.

Religião vem do homem; Evangelho e salvação é revelação de Deus por meio de Jesus Cristo. Religião é o ópio do povo; salvação é presente de Deus ao homem perdido.

Religião é história do homem pecador, que precisa fazer alguma coisa para seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador.

Religião procura um deus; o Evangelho são as Boas Novas de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra em caminho errado.

"Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido" (Mateus 18.11).

A religião dá ênfase em fazer alguma coisa, boas obras; o Evangelho muda o homem por dentro, através da presença do Espírito Santo em seu coração. "...E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé" (Efésios 3.17). "Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Coríntios 3.16).

Nenhuma religião tem um Salvador ressuscitado, que dá perdão dos pecados e vida eterna, só Jesus Cristo ressuscitou. Por isso, meu amigo, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova aqui e vida eterna no porvir.

"Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16.31).

"...E o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).

Médicos peritos, historiadores e arqueólogos têm examinado, em detalhes, a execução que Jesus Cristo voluntariamente suportou. TODOS concordam que Ele sofreu uma das formas mais cruéis e dolorosas de pena de morte jamais imaginadas pelo homem. Para alguns apenas um episódio histórico, pra outros isso nem existiu, mas para aqueles que denominam-se cristãos é o sacrifício que traz a Paz. Jesus, sacrifício vivo, se fez maldito por nós, morreu a nossa morte para que pudéssemos viver.

Em tempos de tanta palhaçada no meio dito cristão, me faltaram palavras pra escrever aqui, são tantas “loucuras” feitas em “nome de Deus”, são tantos atos patéticos feitos com a desculpa de que as coisas de Deus “são loucura”, mas a Bíblia nos ensina que: Porque a "mensagem da CRUZ" é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos SALVOS, é o PODER de Deus. (1ºCor.1:18)

Essa é a loucura que o mundo não entende. É o sacrifício de um Deus que entregou Seu Filho unigênito a morte por amor a nós, essa é a loucura que devemos pregar. Essa mensagem infelizmente tem perdido o lugar central para diversas lorotas gospel que surgem como “meio” para salvação, que servem como "muletas" e, de certa forma, dizem que o sacrifício de Jesus não foi suficiente. Confesso que estou cansada, extremamente cansada de seitas que se dizem igrejas e comercializam uma fé biodegradável e uma salvação diluída em partes, cansada de ver esse evangelho barato que vem sendo pregado, ganhar mais espaço nos púlpitos, nas rádios, nos programas de TV, enfim... nos diferentes meios de comunicação. Pouquíssimos são os que seguem os verdadeiros valores cristãos, e a multidão cada vez mais iludida com fábulas, vibrante com as heresias, contentes com as mentiras.


*Suspiros*


Para mim, o sacrifício de Cristo ainda é suficiente.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Justificação e Santificação. que confusão!

Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.(1 Pedro 1:16)

Toda má compreensão doutrinária gera árvores de frutos amargos e profundamente arraigadas em nossas mentes. Duas doutrinas que são muitas vezes confundidas são as da “Justificação pela Fé Somente” e a da “Santificação”, muitos crentes confundem estas doutrinas, pensando tratar-se da mesma coisa.Isso tem gerado dois extremos perigosos, de um lado ficam os legalistas, que atribuem a salvação a uma vida “santa”; do outro estão os libertinos, que por considerarem-se justificados por Cristo, não vêem necessidade de santificação. Então entendamos melhor o que significa cada um desses termos.

Justificação – É um ato que acontece apenas uma vez na vida do crente, e refere-se ao momento em que o pecador arrependido lança, pela fé, os seus pecados sobre Cristo e recebe dEle Sua

Perfeita Justiça, sendo considerado diante de Deus inocente de seus pecados, pois Cristo já pagou o débito. (Romanos 3:19-28, Efésios 2:8-10, Colossenses 2:14)

Santificação – É o processo pelo qual o pecador, agora justificado e liberto das garras do pecado, inicia sua caminhada na fé, abandonando a vida de pecado tendo como alvo se tornar conforme imagem de Cristo. (Romanos 6:22, 8:29, 2 Coríntios 7:1, Efésios 4:24, 1 Tessalonicenses 4:1-8)

Agora vamos partir para entender a problemática gerada quando se confunde as duas doutrinas.O erro de unir Justificação e SantificaçãoQuando unimos a justificação e santificação, somos levados geralmente por dois caminhos extremos, o primeiro é o do legalismo e o segundo o da libertinagem.

O caminho do Legalismo – Legalismo é tornar fatores externos como a fonte da justificação. Por isso geralmente os legalistas se atêm a coisas como vestimentas, forma de falar, forma de se portar, obediência as “doutrinas” (i.e. Usos e costumes) impostas pela igreja. Isso é um problema porque é justificação por obras, o que é totalmente contrário ao ensino das Escrituras.

O caminho da libertinagem – A conduta libertina transforma o PROCESSO da santificação em um ATO, pensando que “uma vez justificado, uma vez santificado”. Por isso eles não consideram qualquer ato pecaminoso pós-”conversão”, como passível de condenação, então vestem-se de qualquer forma, não obedecem os mandamentos, não se portam de maneira conveniente, e falam palavrões sem nenhum pudor. Essa é a posição de muitos antinomistas.

O antídoto para toda má compreensão doutrinária é a compreensão doutrinária correta, isso é óbvio. Mas qual o ponto de equilíbrio? Como aplicar corretamente estas doutrinas na igreja?

Primeiro, devemos explicar o que significa cada um dos termos, e o que não significa. A igreja deve entender que o sacrifício de Cristo, efetivamente, salva aqueles que, com fé e arrependimento se chegam a Ele, justificando-os de todos os pecados (passados, presentes e futuros) de uma vez por todas. E que essa justificação DEVE conduzir o pecador redimido ao processo de santificação. Vejam que a santificação É o resultado da justificação e não a causa da mesma.Algumas pessoas quando ouvem alguém dizer que todos os seus pecados foram perdoados, acreditam que podem então, pecar a vontade que não tem problema algum, porém esse tipo de crença provêm de um coração não regenerado, é fruto da natureza humana decaída.

Porque as Escrituras dizem “Sede santos, porque Eu Sou Santo” (1Pe 1:15-16)

Outros não acreditam que quando as Escrituras dizem que “Cristo morreu por nossos pecados”, signifiquem que TODOS os nossos pecados estejam incluídos, bem o que entendo é que TODOS os pecados confessados são perdoados (1Jo 1:9), portanto devemos antes de tudo confessar os nossos pecados a Deus para que alcancemos misericórdia. Dessa forma e apenas dessa forma, TODOS os nossos pecados são perdoados.

Outra questão que devo esclarecer é sobre o processo de santificação, pois este sempre produz frutos. Aquele que foi justificado, durante o processo de santificação vai despojando-se do velho homem que tinha prazer nas coisas do mundo e se revestindo do novo homem que tem prazer nas coisas de Deus, e essa mudança interior vai refletir no exterior. Por isso algumas vezes é difícil distinguir quem é santo de quem não é, pois olhamos o exterior.

Fomos justificados PARA a santificação, e não o contrário.

O verdadeiro Deus

A idéia de um Deus em três pessoas é contrária à Bíblia, considerando que tal teoria é promovida para tentar harmonizar idéias contraditórias. O Modalismo, o Trinitarianismo Ortodoxo e o Triteísmo são igualmente perigosos porque todas essas teorias negam a verdade Bíblica que Cristo é verdadeiramente o Filho de Deus e que Ele verdadeiramente morreu pelos nossos pecados.

A invenção católica da geração eterna do Filho é somente uma tentativa para harmonizar a verdade da Bíblia de que Cristo é o único Filho nascido de Deus (unigênito) com a falsa teoria de que Ele é da mesma idade que o seu Pai. Esta teoria não é bíblica, nem é racional, considerando a capacidade de raciocinar que Deus deu aos homens. Anula a condição de Cristo comoi filho completamente, da mesma forma faz o Modalismo ou o Triteismo.

Há muitos outros aspectos do plano da salvação que são afetados quando a pessoa aceita essas falsas teorias, contudo os mais importantes são a condição de Cristo como filho e sua morte real na cruz. A natureza de Cristo e a sua encarnação também são afetadas severamente e, igualmente, a expiação pelos nossos pecados.

O caminho estreito

Essas falsas teorias sobre Deus apresentam a Seus seguidores apenas uma pálida visão do amor divino e não lhes permite responder com amor profundo e genuíno por Deus, o qual pode fazê-los suportar todo sofrimento, especialmente o conflito da Marca da Besta que logo deveremos enfrentar.

Lembre-se que nenhuma mentira pode produzir segurança, não importa quão inocente você seja ao acreditar nela. Paulo escreveu que esses que "acreditam em mentiras" serão condenados porque não acreditaram na verdade ao contrário acharam prazer na "injustiça" (2 Tessalonicenses 2:11, 12).

É bom lembrarmos ainda que a maioria raramente esta certa em assuntos religiosos. Jesus disse, "largo é o caminho que leva para destruição, e muitos há que entram nele: Porque estreito e o portão, e apertado é o caminho que leva até a vida, e poucos há que são achados nele." (Mateus 7:13-14)

Os conselhos de homens e os credos formulados pelas igrejas, os quais são freqüentemente levados em consideração por cristãos, não são os padrões pelos quais nós podemos determinar a verdade. Há só um padrão, e um só guia em que nós podemos confiar como infalível para a definição da verdade. E este é a Palavra de Deus.
Não devemos confiar em homens como mestres para nos conduzir à Verdade, porque Deus disse: "...Os guias deste povo são enganadores, e os que por eles são guiados são devorados." (Isaias 9:16)

A verdade bíblica

Oro para que você se agarre firmemente à verdade da Bíblia de que:

• Há "um só Deus, o Pai" e "um só Senhor Jesus Cristo" (1 Coríntios 8:6);• que é "o único Filho nascido de Deus" (João 3:16-18);• que "procedeu do Pai" e "saiu de Deus" "antes das montanhas" (João 8:42; 16:27; Provérbios 8:25);• que "morreu por nossos pecados de acordo com a Bíblia" (1 coríntios 15:3);• e "O Pai… O ressuscitou da morte." (Gálatas 1:1)
Oro para que você também acredite na verdade de que o Espírito Santo é "o Espírito santo de Deus" (Efésios 4:30), o qual "procede do Pai" (João 15:26) e é enviado a nós "por Jesus Cristo.” (Tito 3:5-6)

Mantenha a fé, a verdadeira fé! "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos." (Judas 1:3)

O sábado de Deus

Jesus Cristo nunca violou o sábado de Deus. O que está escrito em João 5:18, é que os judeus incrédulos achavam que Jesus Cristo violava o sábado, mas na realidade Jesus nunca violou os mandamentos de Deus a respeito do sábado, pois Jesus nunca trabalhou no sábado, nem nunca mandou ninguém trabalhar no sábado.

O que acontecia era que os escribas e fariseus haviam criado vários mandamentos de homens, pelos quais eles proibiam as pessoas de fazerem várias coisas no sábado, que Deus não tinha proibido.

Por isso, os escribas e fariseus diziam que não era lícito curar no sábado, e censuravam Jesus por ele curar pessoas no sábado, e diziam que não era lícito ao ex-aleijado, que havia sido curado, carregar a sua esteira.

Mas Deus, na Sua lei, não proibiu curar no sábado, e não proibiu que um ex-aleijado curado carregasse a sua esteira no sábado. Deus só proibiu fazer duas coisas no sábado: trabalhar, e acender fogo (Êxodo 20:8-11, e Êxodo 35:3).

Jesus Cristo nunca trabalhou no sábado, nem nunca mandou ninguém trabalhar no sábado.

Portanto, Jesus Cristo nunca violou o sábado de Deus. Ele violou o sábado dos escribas e fariseus, que é diferente do sábado de Deus. Ele violou os mandamentos de homens, mas nunca violou os mandamentos de Deus.
Não há nenhum trecho da lei de Deus que proíba tocar num leproso.

Portanto, verifica-se que Jesus Cristo nunca violou nenhum mandamento da lei de Deus.Toda doutrina que diz que não é necessário obedecer a algum mandamento de Deus, é diabólica, é a voz da antiga serpente, que enganou Eva no paraíso, dizendo que ela podia comer da árvore da qual Deus havia ordenado que não comesse.
É preciso crer na palavra de Deus, e não na teologia dos padres ou dos pastores.

Isaías 56:
02 – Bem aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma; que se guarda de profanar o Sábado e guarda sua mão de cometer o mal.
04 – Porque assim diz O Senhor; aos eunucos que guardam os Meus Sábados, escolhem aquilo que Me agrada e Abraçam Aliança.
06 – Aos estrangeiros que se chegam aO Senhor para O servirem, e para amarem o nome dO Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o Sábado, não o profanando, e Abraçam A Minha Aliança.
Como há quem diga que é só para os judeus?

Êxodo 19:
05 – Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes a Minha Aliança então sereis a Minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é Minha.

Ezequiel 20:

20 – Santificai os Meus Sábados pois servirão de sinal entre Mim e vós para que saibais que Eu Sou O Senhor vosso Deus.

Marcos 2:
23 – Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de Sábado, as searas, e os discípulos ao passar colhiam espigas.
24 – Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados?
25 – Mas Ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade, e teve fome, ele e os seus companheiros?
26 – Como entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão só aos sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele?
27 – E acrescentou: O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado;
28 – de sorte que o Filho do homem é Senhor do Sábado.

Marcos 3:
01 – De novo entrou Jesus na sinagoga, e estava ali um homem que tinha ressequida uma das mãos.
02 – E estavam observando a Jesus para ver se o curaria em dia de sábado, a fim de O acusarem.
03 – E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem para o meio.
04 – Então lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio.
05 – Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada.

Lucas 6:
05 – Porque o Filho do homem é Senhor do Sábado. (AMÉM) Marcos 2:28

(Resumindo: nunca foi ilícito comer aos sábados, não se carregava cargas, não se comprava ou vendia... Jesus jamais violou o Sábado. Guardou-o e ensinou como guardar).

"Santíssima Trindade" desmascarada!



Na história a Trindade é realmente formada por três pessoas: Tertuliano (inventou), Atanásio (defendeu) e Constantino (decretou).

Vamos deixar os fatos históricos de lado, pois os mesmos já são de conhecimento mais do que suficiente para todo. Existem estudos claros e transparentes com base exclusivamente nas escrituras e os mesmos deixam nitidamente esclarecidos a inexistência de uma Trindade na Divindade.

João 17:3 – E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Muitos debates têm sido travados e todos afirmam ter base bíblica para defender suas idéias. Uns entendem que a divindade é composta por três Deuses (o Deus-Pai, o Deus-Filho e o Deus-Espírito Santo) que são autônomos, mas que agem em cooperação. Outros afirmam que há apenas um Deus que se manifesta de três formas diferentes, mas é o mesmo ser, uma única pessoa. Há ainda quem defenda que há um só Deus composto por três pessoas divinas, co-iguais, co-eternas, co-substanciais, a Santíssima Trindade.

Esta última forma de crença, a mais comum, é adotada pela ICAR e pela maioria das igrejas protestantes. Para eles, Deus não é um ser pessoal, ou seja, Deus não é uma pessoa, mas três pessoas. Não são 3 deuses, nem uma só pessoa, mas um Deus Composto, um Deus-Tríplice, ou Deus-Triúno. Complicado? Sim… Na interpretação dos Trinitarianos este ensino é um mistério! Por que um mistério? Como tais ensinos carecem de uma base mais sólida e contêm contradições internas de difícil conciliação, seus defensores também ensinam que há um grande mistério por trás destes fatos e que ao ser humano não é dado compreender os mistérios de Deus.

“A Santíssima Trindade é um Mistério para ser aceito, não para ser compreendido”, foi a voz de muitos sacerdotes ao longo da Idade Média e que continua ressoando no século XXI.

Diante de tais interpretações questionáveis, muitos acabam aceitando a “doutrina do mistério” e acreditando que sua salvação não depende do pleno conhecimento de Deus, já que o mesmo é um mistério não revelado. Cristo afirmou que a vida eterna depende do conhecimento do único Deus verdadeiro e de Jesus Cristo, o enviado de Deus (conforme João 17:3). Entretanto, em nenhum lugar na Bíblia é revelado o nome do Espírito Santo, pois ele é o próprio pneuma de Deus, ou seja, um princípio espiritual que (segundo os estóicos) seria a causa da vida.

Existem várias concepções da Trindade. Parte dos trinitarianos crêem em três pessoas divinas co-iguais e co-eternas, outros admitem diferentes níveis hierárquicos e de natureza entre Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo. Independentes da crença, todos dizem ter razões bíblicas para acreditar que existem realmente três pessoas divinas e que esses três seres representariam um único Deus. Desse modo, tentam livrar-se da acusação de politeísmo.

Pois bem, tendo somente a Bíblia como critério de avaliação, consideraremos essas afirmações:

Para serem co-iguais, as três diferentes pessoas da Trindade deveriam possuir idêntica autoridade e plena igualdade de poder. As Escrituras Sagradas são muito claras quanto ao fato de que Deus, o Pai, é evidentemente superior a Seu Filho.

Jesus refere-se a Deus como o “Altíssimo” em Lucas 6:35.

Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.

Isto é, aquele que ocupa a posição mais elevada, que está isolado em nível máximo, numa condição inatingível por qualquer outro ser.

Jesus afirma explicitamente em João 14:28:

Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.

Jesus afirma categoricamente em João 13:16:

Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.

Deus, que enviou Jesus (Seu Filho) é, portanto, obviamente, maior do que Ele, que, repetidas vezes, como em João 5:37:

O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua forma.

Também o espírito Consolador é inferior ao Pai, uma vez que também seria enviado por Ele, segundo informa Jesus em João 14:26:

Mas o Consolador, o espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.

Jesus afirma e Paulo confirma na epístola a Coríntios, que Deus, o Pai, é maior do que tudo e todos como nas seguintes passagens:
J

oão 13:29 – Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.

I Coríntios 15:27-28 – Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
Se o espírito Santo fosse realmente uma terceira e distinta pessoa divina, nada poderia justificar sua omissão e ausência em textos bíblicos como estes:

I Coríntios 8:6 – Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.

Quando Paulo define o único Deus, ele omite qualquer referência ao Espírito Santo.

Quando Jesus, no Evangelho de Marcos, menciona aqueles que poderiam conhecer a data de sua volta, omite qualquer referência ao espírito Santo. Observe:

Marcos 13:32 – Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.

João 16:32 – Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está comigo.

Se o Espírito Santo fosse uma 3ª pessoa divina, não poderia “Ele” fazer companhia para Jesus em lugar do Pai? Contudo, Jesus nem sequer o mencionou nessa ocasião. Jesus Cristo nunca é chamado “Deus Filho” no relato bíblico. Tudo que fez e disse foi realizado por ordem e permissão do Pai, a quem ele (Jesus) mesmo se referia como “Meu Deus”, conforme os trechos abaixo:

Apocalipse 3:2 – Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus.

Apocalipse 3:12 – Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.

João 20:17 – Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.

No evangelho segundo João, Jesus ainda afirma:

João 5:19 – o Filho nada pode fazer de si mesmo

Essa idéia se repete no versículo 30. “Eu nada posso fazer de mim mesmo.”

O mesmo pensamento aparece em João 5:17, 19, 30, 36; 8:28, 29; 9:4; 10:25, 32, 37; 14:10,11, 31; 17:4.

João registra 14 vezes em seu Evangelho, que as obras de Jesus não foram feitas por Ele próprio, mas realizadas pelo poder de Seu Pai. Jesus diz que até as palavras que proferia não eram suas próprias em:

João 12:49 – Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar.

Esse pensamento é novamente expresso em João 7:16-18; 8:28, 29, 38; 12:49, 50; 14:24,31; 16:15.

João 9 vezes retrata Jesus revelando que as palavras que proferia eram de Seu Pai!

João 12:44: “Quem crê em mim crê, não em mim, mas naquele que me enviou.”

Bom, se o Espírito Santo fosse uma 3ª e distinta pessoa divina, o Pai não seria o pai! Ou seria?

Mateus 1:18 – Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo espírito Santo.

Mateus 1:20 – Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do espírito Santo.

Lucas 1:35 – Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.

A ausência de terminologia bíblica apropriada impede a aceitação da doutrina da Trindade.


Alguns exemplos de expressões-chave ausentes da Bíblia, mas encontradas apenas nos credos: “Deus Filho”, “Deus espírito”, “Deus triúno”, “Filho eterno”, “Co-igual”, “Co-eterno”, “triunidade divina”, “Trindade”, “substância” (divina) e “essência” (divina). Nisso, pode-se notar que as pessoas que, inspiradas por Deus, escreveram a Bíblia em sua linguagem original, não acreditavam na Trindade. Os judeus eram uma nação estritamente monoteísta, portanto, eles jamais poderiam sequer imaginar “um Deus em três pessoas”, Jesus disse que eles estavam corretos em seu culto a Deus.

João 4:22 – Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.

Há vários textos bíblicos em que forçosamente a “Trindade” deveria ter sido mencionada, caso fosse uma doutrina verdadeira:

A oração-modelo, ensinada por Jesus Cristo, não menciona a Trindade, nem dois de seus supostos componentes (”Deus Filho” e “Deus espírito”), como destinatária (os) de nossas mensagens de comunhão com o Céu.

Mateus 6:9-13 – Portanto, vós orareis assim: Pai-nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão-nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

Quem ora unicamente ao Pai e pede que o atenda em nome de Jesus, como seu mediador, é porque, na prática, não crê na doutrina da Trindade. Quando Jesus foi transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, de Moisés e Elias vieram ter com ele, não seria mais lógico que o Pai e o espírito viessem confortá-lo? Por que apenas Deus se manifestou?

Marcos 9:7-8 – este é o Meu Filho amado, a ele ouvi.
Jesus descreve o Pai como o único e verdadeiro Deus ele não deveria ter incluído também o “Deus Filho” e o “Deus espírito”, isto é, a Trindade?

João 17:1-3 – Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Avaliando atentamente, a doutrina da Trindade subsiste ao crivo das Escrituras Sagradas? Se, um dia todos nós estaremos diante de Deus e a sua direita está seu filho, esse Deus que exige adoração. Ou está na hora de você rever suas crenças?

A Bíblia é a palavra de Deus. O veículo através do qual Deus se comunica e inspira os homens através de Seus ditos, Seus costumes e Seus mandamentos. Estariam os trinitarianos, portanto, incorrendo na transgressão do primeiro mandamento?

“Não terás outros deuses diante de Mim”

Bom, já mostramos que não há menções ligando Jesus a Javé (Deus para os íntimos). Vamos analisar agora quem é esse Espírito Santo e qual é o meio que Deus usa para transmitir os dons espirituais:

Atos 2:38 – Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do espírito Santo.

Atos 10:45 – E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo.”
O Espírito Santo é o espírito de:

I Coríntios 2:11 – Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o espírito DE Deus.

O Espírito Santo procede de:

João 15:26- 27 – Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio.

Vamos observar como Jesus fez para transmitir o Espírito Santo aos discípulos:

João 20:22 – E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.

Em outras palavras, o Espírito Santo procede de Deus (João 15:26-27). Por ser filho de Deus (o Pai), Jesus Cristo possui a mesma essência do Pai, sendo assim, possui o mesmo espírito do Pai.

E é através do espírito de Deus que Jesus convence os cristãos do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8), habita nos cristãos (Gálatas 4:6) e está presente em todos os lugares ao mesmo tempo (Salmos 139:1-10).

Bom, uma das tentativas de refutação é aquela famosa frase em

João 10:30 – Eu o Pai somos um.

Quem defende a Trindade afirma que a mesma é um mistério e de difícil compreensão, nisso eu tenho que concordar, uma vez que realmente é muito difícil entender algo que segundo a Bíblia não existe, uma vez que JC afirma claramente que ele e o Pai são um. E não que Ele, o Pai e o espírito Santo são um, como afirmam os trinitarianos.

O problema não é a ausência do termo “Trindade” na Bíblia, mas a ausência do conceito de um Deus triúno. Onde na Bíblia está claramente descrito o conceito de um Deus formado por três pessoas?

É valido destacar que versículos onde simplesmente citam o Espírito, o Pai e o Filho não são de maneira nenhuma, suficientes para provar a Trindade – há a necessidade de provar que o único

Deus é composto por três pessoas: Pai, Filho e espírito. Enquanto isso, a Bíblia está cheia de passagens afirmando a existência de um Deus único, e que este Deus é o Pai.

Qual o nome de Deus?

Louve seu santo nome!

Hallelu Yah

A fim de adorar uma deidade verdadeiramente (ou D-us), algo que devemos saber é o seu nome. Isto tem sido verdade através das eras. O homem tem feito para si mesmo deuses de pedra, madeira, ferro, etc... e em todos estes casos eles dão nomes aos deuses. Através da história do homem ele tem tido deuses místicos. A estes também foram dados nomes e os seguidores destas religiões chamaram a deidade por este nome.
O nome refere-se à natureza ou tipo de deus que o homem procura, tal como:
Me'ni -> que significa Destino ou Fama
Gad -> que significa Fortuna
Júpiter, a forma latina do deus grego Zeus, o mais alto deus nos céus, provedor de luz, controlador do tempo, curador, libertador das vitórias na batalha, etc...
Os nomes são importantes, e se os nomes dos pagãos místicos, deuses feitos por mãos humanas são importantes em seus frutos de adoração e reverência, tanto mais importante deve ser o nome na adoração do verdadeiro e Eterno Deus.

· Os primários nomes de "EL"
Os primeiros registros da comunicação do homem com Seu Criador nós o encontramos no livro de Gênesis (escrito em hebraico), e ele é conhecido por EL. EL é o mais primitivo nome semítico, e sua raiz provavelmente significa "Forte". É encontrado em nomes compostos antigos, nomes próprios tais como Beth-EL = casa de EL; IsraEL = provavelmente soldado de EL; Daniel = EL é meu juiz. O homem veio para conhece-lo como o único que pode responder à oração e que pode livrar, se o homem puder ser obediente à Ele. Com o passar do tempo, o homem conheceu-o como (hebraico) EL-Ohim, "Pleno em Poder", e também EL-Shaddai, que é "EL Todo-Poderoso" (Deus Todo-Poderoso), o Todo-Poderoso Provedor. Então eles descobriram que Ele era o Todo-Poderoso e o Provedor de todas as suas necessidades.

· Qual é o seu nome?
Enquanto Moisés estava cuidando das ovelhas no Monte Horebe (Sinai) em Ex 3:1-17, o Todo-Poderoso fala a ele e dá-lhe uma atribuição: liderar os filhos de Israel para fora do Egito até a terra prometida de Canaã. Os versos 11-13 dizem o seguinte: "Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte. Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?"
Qual é o Seu nome?
Esta pergunta e a resposta a ela tem deixado uma marca perpétua na adoração e no relacionamento do homem com o Seu Criador. O homem tinha conhecido-o como EL, EL-SHADDAI, ELOHIM, etc... Mais aqui o Todo-Poderoso dá seu nome ao homem (vv. 14-15): "E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração".
Quando lemos estes versos em português, vemos em letras maiúsculas "EU SOU O QUE SOU", o que seria melhor traduzido por "Eu me torno aquilo que me torno". Qual significado ele deve Ter? Que importância! O Todo-Poderoso disse: "...este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração".

· A Enciclopédia.
Segue-se tópicos de três enciclopédias: Enciclopédia Judaica, página 680"
Y-H-W-H" O nome pessoal do Deus de Israel é escrito na bíblia em hebraico com quatro consoantes YHWH (hebraico) que é conhecido como tetragrama.
No mínimo, até a destruição do Templo (primeiro) em 586 AC. este nome era pronunciado regularmente com suas próprias vogais, como está claramente dito nas cartas de Laquis, escritas não muito depois desta data. Mas a partir do terceiro século antes de Cristo a pronúncia do nome YHWH foi evitada, e Adonai, "O Senhor" a substituiu...
YHWH - Quando os eruditos da Europa começaram a estudar o hebraico, eles não entendiam o que isso realmente significava e eles introduziram o nome híbrido "Jeová". A verdadeira pronúncia do nome YHWH nunca se perdeu. Vários escritores gregos da época da Igreja Primitiva testificaram que o nome era pronunciado "Yahweh". Isto é confirmado, no mínimo pela vogal na primeira sílaba do nome, pela forma abreviada YAH, que algumas vezes foi usada de forma poética (p. ex.; Ex 15:2) e o YAHU ou YAH serve como sílaba final em vários nome de hebreus.
A explicação do nome é dada em Ex 3:14, Ehehey-Asher-Ehehey, Eu sou o que sou, dado como uma etimologia popular, como na explicação de nomes bíblicos, até certo ponto uma explicação científica. Como outros nomes hebraicos na Bíblia, o nome Yahweh é sem dúvida uma forma abreviada do que foi originalmente um nome maior. Isto tem sido sugerido que o original em sua forma completa era algo como Yahweh-Asher-Yahweh, "Ele trouxe à existência tudo o que existe..."
A Nova Enciclopédia Católica, sobre Yahweh diz: (Enciclopédia Americana, tópico Jehovah)
"Yahweh" O nome completo e próprio do Deus de Israel, escrito com quatro consoantes YHWH, conhecido como tetragrama. Sua forma e significado e a história do sagrado tetragrama são considerados neste artigo. Discernindo das transcrições gregas do nome sagrado YHWH deve ser pronunciado Yahweh. A pronúncia Jehowah era desconhecida dentre os antigos judeus, e é baseado no mal-entendido posterior da prática escriba de usar as vogais da palavra Adonai com as consoantes de YHWH.
"Jehovah, Ji-hove" é uma forma errônea do nome do Deus de Israel. Os antigos hebreus, como muitos outros povos, creem que os nomes tem poderes misteriosos e portanto raramente pronunciam "Yahweh", o nome pessoal do seu Deus. Nos manuscritos bíblicos antigos eles usavam o tetragrama ou as quatro consoantes do seu nome YHWH, que era pronunciado de cor. Depois do exílio Babilônico, no sexto século antes de Cristo, Adonai (Meu Senhor) e Elohim (Deus) foram gradualmente substituídos por "Yahweh"..."
No sexto e sétimo séculos de nossa era, os escritos massoréticos escreveram as vogais de Adonai sob o tetragrama para lembrar aos leitores a usar os termos substitutos. Os estudiosos do cristianismo medieval, equivocadamente combinaram as consoantes e vogais dos dois nomes, formando então a palavra Jeová, que é usada em algumas de nossas versões. O grego, latim e as modernas versões em português usam "Senhor" ou Jeová (Iavé).
Com estes escritos dos eruditos o quadro fica mais claro. "Eu sou" é apenas uma tradução do hebraico das palavras dadas à Moisés. Entretanto, "Yahweh" (ou Yahveh) e não Jeová foi a raiz através da qual foi reconhecido o adorado o Eterno.
É possível que até aquele tempo da história, o homem tenha conhecido à Ele e o adorado como EL Shaddai (Deus Todo-Poderoso), Ex. 6:2-3 "Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o SENHOR. E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido".
Novamente, veja, Jehovah é uma forma errônea do verdadeiro nome Yahweh (Sl 83:18 ; Is 12:2 ; 26:4 ; 42:8 ; Ex 17:15 ; Jz 6:24).

"Yahweh", O Senhor? Como lemos na versão em português da Bíblia, nós encontramos as palavras "O Senhor". Estas duas palavras tem sido substituídas pelo santo nome Yahweh e YAH (a forma abreviada do nome), mais de 6.800 vezes na tradução. Na leitura da Tanach (Velho Testamento) a maioria das vezes que foi encontrado "O Senhor" deveria ler-se Yahweh.
Atualmente, quando o conhecimento aumenta rapidamente nas ciências médicas, espaciais e a tecnologia e também em muitos outros campos, você acha que é possível que o Eterno Criador esteja novamente revelando seu nome Santo ao homem para que Ele seja adorado assim?Vejamos Jr 23:26-27 "Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração? Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal".
Esta história mostra que os filhos de Israel foram levados ao cativeiro para Babilônia em 606 antes de Cristo, e desde aquela época, o nome santo foi contaminado, profanado e substituído em ambos, nos escritos e na adoração.Vejamos Ez 36:20-24 - "E, chegando aos gentios para onde foram, profanaram o meu santo nome, porquanto se dizia deles: Estes são o povo do SENHOR, e saíram da sua terra. Mas eu os poupei por amor do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre os gentios para onde foi. Dize portanto à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Não é por respeito a vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes. E eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre os gentios, o qual profanastes no meio deles; e os gentios saberão que eu sou o SENHOR, diz o Senhor DEUS, quando eu for santificado aos seus olhos. E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra".
Também Ezequiel 39:7 - "E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo Israel, e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e os gentios saberão que eu sou o SENHOR, o Santo em Israel".Este Santo nome deve ter sempre a maior reverência e não ser usado de forma banal ou em conversas comuns.
Veja novamente em Ex 20:7 - "Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão".
Como mencionado, é também encontrado na Escritura o nome parcial ou abreviado do nome Santo. Ele é YAH. Nós o encontramos do Salmo 68:4 - "Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é SENHOR, e exultai diante dele".
Isto nos mostra que devemos louvá-lo pelo seu nome, YAH. Não existe a letra "J" no hebraico!Em muitas viagens através de 35 países diferentes, o autor encontrou uma palavra que é usada universalmente na adoração do Todo-Poderoso. A palavra é HALLELU-YAH (Louve a Yah). Então quando nós adoramos ao Eterno de toda a criação através da Palavra HALLELU-YAH, nós estamos louvando-o através de seu nome. Houveram muitos profetas, sacerdotes e reis que também tinham seus nomes uma referência ao Todo-Poderoso Yah:

· A Enciclopédia.

Elias = Yah é o Meu Todo-Poderoso
Jeremias = Yah me chamou
Isaías = Salvação de Yah
Obadias = Adorador de Yah
Zacarias = Yah se lembrou
Ezequias = Yah tem fortalecido
Moriá = Provido por Yah

· Yeshua (Salvador) O único que muitos tem vindo para aceitá-lo como o Messias (Cristo) tem sido conhecido entre os gentios pelo nome Jesus. O fato é que, este homem foi um hebreu, nascido numa nação hebréia, de uma mãe hebréia, que falou a língua hebraica, segiu os costumes hebreus e pregou ao povo hebreu.
Deixe-me falar sobre Mt 1:21, que foi escrito em hebraico: "E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados".Novamente, os nomes em hebraico tem significado, e seu maravilhoso nome significa algo.
"Ele salvará o seu povo dos seus pecados"... Yeshua (YEH-O-SHUA), significando "Salvação de Yah" ou "Yah é salvação", é o mesmo nome como o de Josué (Oséias) dos dias de Moisés (Nm 13:16). O som de "o" foi depois retirado e o nome hebraico moderno torna-se "Yeshua". Durante uma recente viagem à Israel eu falei a um proeminente guia turístico que é um ávido estudante da história e da língua hebraica. Ele disse que, durante a história da língua hebraica, o nome Yeshua tinha sido falado de diferentes formas, dependendo do tempo e da história. Ele poderia ser pronunciado da forma certa como YEHOSHUA, YAHOSHUA ou YOHOSHUA, até sem o "o" como YAHSHUA (Josué), também significando "Yahweh é Salvação" ou "Yahweh salva".

· ConclusãoConcluindo, devemos sempre nos lembrar de reverenciarmos e não tomarmos o Seu Santo nome em vão ou abusar dele. As instruções de Yeshua à seus discípulos quando eles perguntaram como orar foi:Mt 6:9 - "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome..."Bendito e santo era o nome do Senhor, e assim deve continuar!Salmo 72:17 - "O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos enquanto o sol durar, e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado".

Baruch Há Shem!Bendito seja o Nome!

O termo Jeová na Bíblia

Ninguém sabe, ao certo, como se pronuncia YHVH, o tetragrama, designação das quatro consoantes que compõem o nome do Deus de Israel. É que em algum tempo antes da era cristã, para não sujarem com lábios humanos o nome do seu Deus, os israelitas deixaram de pronunciá-lo, e assim as vogais desse nome foram esquecidas. Por ocasião da leitura pública dos rolos nas sinagogas, ao chegar ao nome YHVH, uma nota marginal dizia: "Está escrito, mas não se lê." E ali mesmo era indicada a palavra que deveria ser lida: "Leia-se ADONAY".
O texto pré-massorético do Antigo Testamento só tinha consoantes; as vogais eram transmitidas através dos séculos pela tradição. Só no sexto ou sétimo século dC. é que os massoretas colocaram vogais no texto hebraico. A palavra YHVH, então, era escrita com as vogais do título ADONAY, e a palavra ADONAY era falada quando ocorria YHVH.
Acontece, também, que em algumas passagens do Antigo Testamento o título ADONAY (Senhor) vem seguido do tetragrama YHVH, que nesse caso é pontuado com as vogais de ELOHIM (Deus), resultando na forma JEHOVIH (JEOVI), como, por exemplo, em Sl 73.28 Is 50.4 Ez 3.11,27 Zc 9.14. Ou resultando na forma YEHVIH (JEVI), que ocorre, por exemplo, em Is 25.8 Jr 2.22 Am 1.8 Ob 1.1 Mq 1.1 Sf 1.7.
E em vinte e cinco passagens ocorre uma quarta forma de se expressar o nome do Deus de Israel, e isso por meio do monossílabo YAH (JÁ), que é a primeira sílaba de YAHVEH (JAVÉ). A Petrus Galatinus (mais ou menos 1520 dC.) atribui-se a fusão, pela primeira vez, das consoantes YHVH com as vogais de ADONAY. Koehler-Baumgartner fala de 1200 dC. Dessa fusão surgiu um nome híbrido: YeHoVaH (Jeová). Esse não é, portanto, o nome do Deus de Israel. O Jerome Biblical Commentary chama "Jeová" de um "não-nome" (77.11), e o Interpreter’s Dictionary of the Bible o chama de "nome artificial" (s. v. Jehovah). O Lexicon in Veteris Testamenti Libros, de Koehler-Baumgartner (s. v. YHVH), chama a grafia "Jeová" de "errada" e defende como "correta e original" a pronúncia "Yahveh".
Alguém poderia perguntar por que a primeira vogal de ADONAY, um "A," se tornou um "E." É que a palavra ADONAY começa com uma gutural, um álefe, e sob gutural uma vogal esvaída deve ser um shevá composto. Ao se colocar essa mesma vogal esvaída sob uma consoante não-gutural, ela passa a ser um shevá simples, que se representa na transliteração por um "e" suspenso. No caso, sob o iode (Y) coloca-se a vogal "e": "Ye".
No Antigo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida e publicado em dois volumes quase sessenta anos após sua morte (1748 e 1753), é empregada a forma JEHOVAH onde no texto hebraico aparece YHVH. Almeida fez isso baseado na tradução espanhola feita por Reina-Valera (1602). Na Almeida conhecida como Revista e Corrigida (RC), lançada em 1898 e que ainda hoje é usada, a comissão revisora substituiu JEHOVAH por "Senhor" nas passagens em que esse nome ocorre, menos naquelas em que está junto com ADONAY (Senhor), e em algumas poucas passagens esparsas. Nessas ocorrências a RC conservou JEHOVAH. Veja-se, por exemplo, Is 61.1: "O Espírito do Senhor (ADONAY) JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu" (RC). Este último SENHOR também é, no texto hebraico, YHVH.
O costume de usar "SENHOR" para indicar YHVH começou com a Septuaginta, a primeira tradução do Antigo Testamento, a qual foi feita entre 285 e 150 aC. O texto hebraico foi traduzido em Alexandria para a língua grega. Nesse texto os tradutores da Septuaginta reduziram a escrito uma tradição oral das sinagogas, onde geralmente se lia "ADONAY" (Senhor) toda vez que ocorria o nome YHVH. Essa foi a Bíblia de Jesus, dos apóstolos e da Igreja Primitiva.
Seguindo o costume que começou com a Septuaginta, a grande maioria das Bíblias emprega o título "SENHOR" (com maiúsculas) como correspondente de JAVÉ (YHVH). O título "Senhor" (com minúsculas) é tradução da palavra ADON, que em hebraico quer dizer "senhor" ou "dono." No Novo Testamento "Senhor" traduz a palavra grega KURIOS, que quer dizer "senhor" ou "dono".
Jesus não usou o termo "Jeová." Por exemplo, citando o Antigo Testamento em Dt 6.13, em que aparece YHVH, ele disse: "Ao Senhor (Kurios) adorarás." {Mt 4.10} Tiago não fala de "Jeová." Discursando em Jerusalém {At 15.17} ele disse: "o Senhor, que faz todas estas coisas," e isso é citação de Am 9.12, que tem YHVH como sujeito da ação. Paulo também não usa "Jeová": em Rm 4.8, ele escreveu "Senhor," citando Sl 32.2, que tem YHVH.
São duas as razões que levaram os eruditos bíblicos a usarem a forma "Javé" como a mais provável para designar, em português, o nome do Deus de Israel (YHVH). A primeira é de ordem gramatical e a outra, de ordem documentária.
Primeiro, a de ordem gramatical. De acordo com Êx 3.14, Deus se apresentou a Israel como AQUELE QUE É, o Deus absoluto e imutável. A forma Javé (Yahveh, em hebraico), corresponde ao verbo ‘ehyeh, repetido em Ex 3.14: EU SOU QUEM SOU (BLHoje). O verbo está no imperfeito, que em hebraico, por ser um verbo lâmede-he, termina com a vogal e. O verbo "ser" aqui é hayah (com iode), que em sua forma arcaica era havah (com vave). A Bíblia de Jerusalém em português transliterou esse nome de Deus e o grafou assim: Iahweh. Em inglês, a BJ traz Yahweh, cujo h médio os americanos pronunciam com ligeira aspiração. Essa última forma é comum na literatura bíblico-teológica em inglês. Observe-se que em Êx 3.14 o verbo está grafado ‘ehyeh, sendo que a vírgula suspensa significa que em hebraico há ali uma letra álefe, que indica a primeira pessoa: EU SOU. Já o iode inicial indica terceira pessoa: AQUELE QUE É (Yahweh).
Um fato que indica ser a a vogal da primeira sílaba de YHVH é a forma abreviada desse nome, que é grafada Yah (Já). Essa abreviação de YHVH ocorre vinte e cinco vezes no Antigo Testamento. A American Standard Version (1901), matriz da Versão Brasileira, nessas passagens põe "Jehovah" no texto, mas na margem há nota, assim: "hebraico: Jah." Ver, por exemplo, Êx 15.2 e Sl 104.35. Nessa última passagem aparece a frase cúltica "Hallelu-Yah" (Aleluia). Ver também a nota da Bíblia de Estudo de Almeida nessas duas passagens.
Como é que Yahweh se tornou Javé em português? Primeiro, o iode (Y) inicial hebraico dá j em português (como em Yoseph - José). Segundo, o h inicial e final caem porque não soam em português. Terceiro, o w passa a ser v, que é como transliteramos em português a letra vave. E aí temos Javé.
Agora a razão de ordem documentária. Teodoreto, pai da Igreja, da escola de Antioquia, falecido em 457 dC., afirma que os samaritanos, que tinham o Pentateuco em comum com os judeus como Escritura 0,,,,,546 falecido antes de 216 dC., transliterava "a palavra de quatro letras" por Iaoué. Também os papiros mágicos egípcios, que são do final do terceiro século dC., dão como corrente a pronúncia acima referida, a de Teodoreto.
Finalmente, convém notar que em duas traduções modernas da Bíblia está correta a vocalização de YHVH. Uma delas é a Bíblia de Jerusalém, que traz Yahweh (inglês e português), Yahvé (francês), Yahvéh (espanhol) e Jahwe (alemão).
A Bíblia da LEB (Edições Loyola, 1989) usa o nome "Javé" como transliteração de YHVH. Em Gn 2.1 parte da nota explicativa diz: "Aqui aparece pela primeira vez o sacrossanto Nome de JAVÉ (YHWH), cujo sentido na tradição bíblica é "AQUELE-QUE-É." (...) Hoje o Tetragrama Sagrado, que se pronuncia em hebreu Yahweh, está devidamente implantado na língua portuguesa em sua forma correta, que é JAVÉ." E acrescentamos, forma dicionarizada: ver o Dicionário Aurélio e o Dicionário Michaelis, s. v. JAVÉ.