igh" allowscriptaccess="samedomain Reflexões Presentes: abril 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lei e Graça: Pré-Cruz ou Pós-Cruz?

Paulo não disse claramente aos romanos, que não estavam mais "debaixo da lei" mas "debaixo da graça?" Sim, disse. Mas com tais expressões queria ele acaso dizer que não necessitamos guardar os mandamentos contra o adultério, a idolatria, o homicídio, o roubo, a mentira, etc., enfim o conteúdo do Decálogo?

De modo nenhum, pois os argumentos narrados na mesma epístola são contrários a essa desastrosa conclusão. Leia por exemplo os capítulos de Romanos 3:31; 7:12 e 14; 7:22 e outras passagens. Analisaremos, com muita atenção, o verdadeiro sentido da expressão de Paulo. Qual o assunto que Paulo tinha em mente ao escrever aos crentes de Roma?

Estaria ele querendo diferenciar a lei do Velho Testamento e a lei do Novo Testamento? Não!
Queria ele estabelecer conflito ou contradição entre a lei e graça? Também não!
Estaria indicando várias maneiras de salvação? Não!! Romanos 3:31.
Então a que se referia o apóstolo, ao dizer "debaixo da lei" e "debaixo da graça"?

Referia-se à mudança do que ocorre no indivíduo por ocasião de sua conversão, mudança do "velho homem" para o "novo homem", do pecado para a santidade, da condenação fatal para a graça livradora.
Paulo está se dirigindo a homens crentes, a cristãos batizados, a homens convertidos. Não a ímpios, pagãos ou a transgressores da lei divina. Leia Romanos 6:1 a 5. E prossegue o verso 6: "sabendo isto que o nosso homem velho foi com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não mais sirvamos o pecado". Claro como a luz que o capítulo se refere à conversão e não à mudança de dispensações. Notemos cuidadosamente o que ele diz: "assim também considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:11).

A respeito de quem se afirma isso? Somente a respeito do homem convertido - membros da igreja de Roma, que não mais transgrediam a Lei, pois viviam em harmonia com ela. Paulo os exorta a não mais volverem ao pecado. "Não reine, portanto o pecado, em vosso corpo mortal..." (v. 12). Pecado - como define a Palavra de Deus - é transgressão da Lei [Dez Mandamentos] (I João 3:4). Paulo está exortando os romanos a não se deixarem arrastar pelas paixões carnais, voltando assim a transgredir a Lei de Deus. E no (v. 14): "Porque o pecado não terá domínio sobre vós... Por quê? Por que a lei foi abolida? Não. Mas porque já tinham abandonado o pecado, cessaram de transgredir a Lei.

O próprio argumento de Paulo mostra, de modo inequívoco, que era precisamente isto que ele queria dizer. "...o pecado não terá domínio sobre vós, porque não estais debaixo da lei (não mais a transgredis, não estais mais sujeitos à sua condenação, não colocais debaixo dela como antes) mas debaixo da graça (do favor imerecido que Deus vos concedeu de serdes redimidos por Cristo)."

O sentido exato e completo do v.14 é este: "tendo abandonado os vossos pecado, tendo cessado de quebrar a Lei, tendo crido em Cristo e sendo batizados, vós agora não sois mais governados pelos pelo pecado ou pelas paixões, nem sois condenados pela Lei, porque achastes graça à vista de Deus, que vos concedeu este favor imerecido, e os vossos pecados foram apagados."

Claríssimo! Portanto, não estar debaixo da lei, é não está sobre a sua condenação. Não há conflito entre Lei e Graça. "Por quê? Pecaremos (isto é transgrediremos a lei) porque não estamos debaixo da lei (da sua condenação) mas debaixo da graça (do favor divino)? De modo nenhum." Portanto, a própria conclusão do apóstolo Paulo destrói inteiramente a tese de um suposto conflito entre Lei e Graça. Mesmo porque se "não estar debaixo da lei" significa que não devemos obedecer-Lhe, segue-se portanto que podemos transgredir-la à vontade. Porém Paulo destrói imediatamente esta idéia blasfema com um categórico "De modo nenhum!".

Credenciada autoridade evangélica sentenciou, com relação a Romanos 6:14: "A graça não importa em liberdade para pecar, mas numa mudança de senhores, e numa nova obediência e serviço. A graça não anula a santa Lei de Deus, mas unicamente a falsa relação do homem para com ela." 1

Outra passagem - muito ao gosto dos negadores da lei - é Gálatas 5:18: "... se sois guiados pelo Espírito não estais debaixo da lei." Também neste caso, quais os que não estão debaixo da lei? Somente os que são guiados pelo Espírito, ou seja convertidos, os fiéis, os crentes, os que não seguem as concupiscências, os que não transgridem a Lei de Deus - em suma os que não cometem pecado. Os ímpios os pecadores não são guiados pelo Espírito, por isso eles estão debaixo da lei, da sua condenação, porque as transgridem. Não há aí a mais leve alusão de abolição da Lei de Deus. Só uma interpretação obtusa conduziria a tal conclusão.

Consideremos agora a absurda interpretação de alguns. Dizem que pela expressão "não estamos debaixo da lei" Paulo quis dizer que a lei foi abolida e, portanto, não precisamos mais cumprir os seus preceitos. Passou a lei, sua época e sua função - segundo dizem. Ora, se isto é verdade, então ninguém está debaixo da lei, quer seja ou não guiado pelo Espírito. Daqui não há como fugir. Mas Paulo combate este erro, declarando explicitamente que a fim de não estarmos debaixo da lei, temos que ser guiados pelo Espírito.

A idéia de se estar "livre da lei" e de sua obediência não é nova. Ela surgiu, pela primeira vez, em 608 A.C., aproximadamente, nos tempos do profeta Jeremias. Naquele tempo, este argumento indigno foi empregado pelo rebelde povo de Judá a fim de justificar a sua transgressão da lei de Deus. Consulte-se, de preferência nas versões Brasileiras ou Trinitária, a repreensão de Deus ao Seu povo, em Jeremias 7: 8 a 10: "Eis que vos confiais... furtareis, matareis, adulterareis... e direis: fomos livrados a fim de fazer todas estas coisas."
Um fato inegável: os cristãos de qualquer denominação crêem que eles não devem jurar, matar, furtar, mentir, cobiçar, etc. Em outras palavras, crêem que devem guardar os mandamentos. Os adventistas crêem o mesmo, com a diferença que o fazem em relação a todo o Decálogo, incluindo necessariamente o quarto mandamento.
Ora, se nós, os Adventistas do Sétimo Dia, estamos "debaixo da lei" porque cremos na guarda dos Dez Mandamentos, então os demais cristãos estão nove décimos (ou noventa por cento) debaixo da lei, pelo fato de guardarem nove preceitos do Decálogo. "Coerência, és uma jóia."

Outro fato de suma gravidade: costuma-se usar a expressão "não estar debaixo da lei" mas "debaixo da graça" unicamente para se "justificar" a desobediência ao quarto mandamento. Ninguém a emprega para justificar a quebra de outros mandamentos do Decálogo. Cremos honestamente que aqueles que a usam para fugir a guarda do sábado, não sentem nenhum desejo de roubar, matar ou adulterar. Certamente que essas coisas lhes causam horror. Mas, com tal atitude, apenas provam que não é o mandamento de Deus que os inibe de fazer de adulterar, matar, cobiçar, etc., mas sim a educação que receberam, a vigilância social e a opinião pública. Se a prática desses horríveis pecados fosse coisa aceita (como o eram em alguns ritos bárbaros), então não hesitariam em dizer que praticariam tais coisas porque "não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça".

A tal extremo conduz o anominianismo, servindo-se de suas bases capciosas de argumentação. Note-se que há índios e nativos canibais que matam impiedosamente e a sua consciência não os acusa. Erro grosseiro é supor que a guarda dos mandamentos é questão de consciência. A religião cristã não se baseia na consciência, mas é uma religião revelada. Está escrito o que devemos fazer, e o que devemos evitar de fazer e isto é cumprido quando o Espírito nos toca o coração. A consciência, muita vezes, mesmo crendo estar sendo dirigida por Deus, acomoda-se. A consciência não é um guia seguro. O seguro está na revelação. Vamos cumpri-la. A Escritura tem muito a dizer sobre a consciência, como base precária e enganosa. A Bíblia fala de "consciência cauterizada" (I Timóteo 4:2), consciência "fraca" (I Coríntios 8:7). Somente a revelação divina não se cauteriza nem se enfraquece. É inalterável porque o seu elemento é só divino.

A. B. Christianini, Subtilezas do Erro, 2.ª ed., 1981, pág. 96.

1. Vincent, Word Studies, vol. 3, pág. 11.

domingo, 4 de abril de 2010

Viver a vida

A vida nos é dada para sermos felizes e vivermos em harmonia com o nosso semelhante. Viver assim é o mesmo que saber participar, perdoar, compreender, ajudar, aceitar ... enfim, é ser como Jesus, seguir seu exemplo.
Jesus trouxe ao mundo a esperança, de que, se quisermos, a vida pode ser um grande prazer para todos. Durante os seus milagres e parábolas, Ele mostrou aos homens o caminho da salvação. E o momento mais importante de sua missão foi a ressurreição, além de ser uma prova de amor, foi também de poder. É na Páscoa que revivemos esses acontecimentos tão importantes e significativos.
A partir da quarta- feira de cinzas, começa o tempo de preparação para a Páscoa: a quaresma (quarenta dias até o domingo de Páscoa).
A festa da Páscoa era comemorada pelo povo de Jesus há muito tempo. Eles celebravam o dia que foram libertados do Egito e voltaram a viver em sua terra. A palavra Páscoa significa passagem, pois o povo, que era escravo, pássou a ser livre, graças ao poder de Deus.

Uma feliz Páscoa para todos, e que o coelhinho da páscoa não tome o lugar da nossa verdadeira Páscoa, que é cristo.

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós."1 Coríntios 5:7

sábado, 3 de abril de 2010

Socorro! Os Levitas Voltaram - A Volta dos Que Não Foram

Havia um homem, na terra de Uz, chamado Jó. Homem fiel e temente a Deus, íntegro em todos os seus caminhos...

Um belo dia (belo pra quem conta a história, nunca pra quem a vive), Jó recebe uma notícia, uma não... várias... ele perdera tudo, todos os seus bens e o pior, todos os seus filhos. Amargurado, triste, arrasado (imaginem um pai perder num só dia seus dez filhos), impregnado pela dureza que a vida lhe impusera naquele momento, Jó ergue-se do chão, levanta a voz e canta ao Senhor:
" - Restitui... eu quero de volta o que é meu!!"

Você e eu sabemos que não foi isso o que aconteceu, mas é sobre isso que eu quero falar... sobre essa onda de "restituição" que mais uma vez é trazida pelos "levitas" que nunca levitaram, nem levitarão, mas causam sempre grande confusão em nosso meio já tão confuso.

Vivemos pela graça. Graça foi, é e sempre será favor imerecido. TUDO o que recebemos das mãos de Deus é graça. Não temos direito a nada. Quando a Bíblia fala de sermos co-herdeiros com Cristo não está falando de coisas deste mundo, mas da glória que em nós há de ser revelada no dia de Cristo Jesus. Jó parecia entender isso desde o Antigo Testamento, ou seja, no início de tudo (segundo alguns estudiosos Jó é o livro mais antigo da Bíblia) já havia a noção da graça, que hoje tenta ser anulada pelos apaixonados extravagantes re-judaizantes.

A idéia de termos “direitos” diante de Deus é egoísta, hedonista e humanista. O pior de tudo isso é que os defensores das idéias restitucionais ( que são os mesmos que reinvindicam, tomam posse, conquistam cidades profeticamente, etc...) dizem que os anos que nos foram roubados pelo INIMIGO, as coisas que nos foram tiradas pelo INIMIGO, os estragos feitos pelo INIMIGO vão ser restituídos pelas mãos de Deus, e utilizam-se de textos bíblicos sem o menor fundamento. Senão vejamos: o texto bíblico mais utilizado para defender a idéia de restituição é Joel 2.25 (“Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o MEU grande exército que EU ENVIEI contra vós outros”).
Entenderam ? Não foi o diabo que fez o estrago da vida de Israel. Foi Deus mesmo quem mandou os gafanhotos e só ELE é capaz de restituir o que ELE mesmo tirou. E mais... ele o faz porque quer e não por obrigação nenhuma. Às vezes é o próprio Deus quem nos tira tudo para aprendermos lições que nos servirão por toda a vida. Portanto, tenhamos o maior cuidado ao estarmos atribuindo ao diabo uma obra de Deus.

Fora isso, a idéia de restituição como direito (eu quero de volta o que é MEU) anula a graça. O que é a graça, senão recebermos de Deus tudo aquilo que não merecemos, que não nos pertence e que nos é dado gratuitamente por aquele que é Senhor de tudo e de todos ? Quando eu acho que sou dono das minhas coisas e que tenho "direito" sobre elas, automaticamente excluo o verdadeiro dono. Ninguém pode servir a dois senhores. Ou Deus é o dono de minha vida e por conseqüência dono de tudo o que me é dado, ou EU sou o dono de tudo e aí sim, sirvo a mim mesmo, tendo direitos exclusivos sobre aquilo que é “meu”.

Mas e os estragos feitos em nossa vida realmente pelo inimigo ? Deus não restitui ? Sinceramente, creio que não!! Deus faz tudo novo!! Ele não está disposto a remendar vidas, ele as faz novamente. Não recebemos uma “lanternagem espiritual” nova, recebemos nova natureza. O que o diabo fez no passado... fica no passado... “eis que faço NOVAS todas as coisas”, pois quem está em Cristo, “NOVA criatura é, as coisas VELHAS, já PASSARAM, eis que tudo se faz NOVO”. Lembro-me do vaso nas mãos do oleiro. Ele não remendou o vaso, não colou com super-bonder ou durepox. Ele quebrou e tornou a fazer de novo...

Não há restituição, há nova vida, tudo NOVO. Não há remendos feitos por Deus, há cura integral e perdão total. Há novo nascimento, novidade de vida.
Quando entendemos isso, entendemos até as perdas que temos que enfrentar, sabedores de que Deus é soberano sobre nossas vidas e é ele quem nos dá o que quiser, a hora que quiser, para cumprir o seu propósito. Quando percebermos essa verdade, e só então, poderemos dizer como Jó: “O SENHOR deu e o SENHOR tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”

By: José Barbosa Junior do http://www.crerepensar.com.br/

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Seja feita a minha vontade - J. I. Packer

O cristianismo da banheira quente é radicalmente errado. Por quê? Porque expressa tanto o egocentrismo, pelo qual um indivíduo recusa negar a si próprio, como também o eudemonismo, pelo qual a pessoa rejeita o programa disciplinar de Deus para si mesmo. Assim, torna-se duplamente irreligioso.

Por egocentrismo, refiro-me à essência da imagem de Satanás na humanidade decaída. Isto pode ser descrito como a relutância em se enxergar como existindo para o prazer do Criador e, ao contrário, a disposição de se estabelecer como centro de todas as coisas. A busca pelo prazer próprio em qualquer uma de suas modalidades é a regra e a força motriz da vida egocêntrica. Orgulho é o nome cristão clássico para esta síndrome de auto-afirmação e auto-adoração, da qual o moto implícito é "seja feita minha vontade". Embora o orgulho egocêntrico possa adotar a forma de Cristianismo, corrompe a substância e o espírito do Cristianismo. Tenta manipular Deus e controlá-lo para seus próprios objetivos. Isso, como já indicado, reduz a religião à mágica, tratando o Deus que nos fez como se ele fosse o nosso mordomo pessoal ou o gênio da lâmpada de nosso Aladim.

O teocentrismo — que repudia o egocentrismo, reconhecendo que, no sentido fundamental, nós existimos para Deus e não ele para nós, e então adorando-o convenientemente — é básico para a verdadeira piedade. Sem esta mudança radical, da centralização em si próprio para a centralização em Deus, qualquer mostra de religião é falsa em maior ou menor grau.

Jesus Cristo exige abnegação, isto é, autonegação (Mt 16.24; Mc 8.34; Lc 9.23) como uma condição necessária do discipulado. A abnegação é um chamado para a pessoa se submeter à autoridade de Deus como Pai, e de Jesus Cristo como Senhor, e para declarar guerra vitalícia contra o egoísmo instintivo. A negação requerida é do eu carnal, do impulso egocêntrico, auto-deificante com o qual nascemos, e que nos domina tão ruinosamente em nosso estado natural.

Jesus une a negação de si ao levar a cruz. Levar a cruz é muito mais do que suportar esta ou aquela aflição. Carregar sua cruz nos dias de Jesus, como aprendemos da própria história da crucificação de Jesus, era requerido daqueles a quem a sociedade havia condenado, cujos direitos haviam sido suspensos, e que agora estavam sendo conduzidos para sua execução. A cruz que carregavam era o instrumento da morte. Jesus representa o discipulado como sendo uma questão de segui-lo, e segui-lo tomando sua cruz em negação de si mesmo. O ser carnal nunca consentiria em lançar-se em tal papel. "Quando Cristo chama um homem, propõe que ele venha e morra", escreveu Dietrich Bonhoeffer, oito anos antes dos nazistas o terem enforcado. Bonhoeffer estava certo: aceitar morrer para tudo aquilo que o ser carnal quer possuir é justamente o assunto do apelo de Cristo.

O cristianismo da banheira quente deixa de encarar essa questão e tenta aproveitar o poder de Deus vinculando-o às prioridades da auto-centralização. Sentimentos de prazer e de conforto, brotando de circunstâncias agradáveis e experiências suaves, são objetivos importantes hoje em dia, e muito do Cristianismo popular dos dois lados do Atlântico tenta fazer a nossa vontade, fabricando-os para nós. Algumas vezes, como meio para alcançar esse fim, invoca a idéia de que as promessas de Deus são como os encantos de um mágico: use-as corretamente e você poderá extrair de Deus qualquer coisa legítima e agradável que deseje. Quando eu era estudante, fiquei chocado com um pequeno livro de sermões de um conhecido evangelista, Como Escrever Seu Próprio Cheque com Deus.

Hoje, quarenta anos mais tarde, o assim chamado "evangelho da saúde e prosperidade", que promete cura miraculosa para os enfermos e enriquecimento material para os necessitados, desde que eles ajam ousadamente sobre a fórmula "afirme e reivindique", tem muitos e fascinados seguidores. Muitos não são devotos totais da "cura-e-prosperidade", mas ainda tratam Tiago 5.15 ("A oração da fé salvará o enfermo") como fórmula mágica garantida para cura milagrosa, sempre que a "fé" for alcançada. Quando falo da religião da banheira quente, tenho em mente posições tais como esta.

É correto e bom ter confiança nos recursos ilimitados de Deus e altas expectativas de ser liberto do mal. Mas, conceber uma oração de petição como sendo uma técnica para fazer Deus "dançar segundo a música" que você estabelece e obedecer às ordens que você dá não é certo nem bom. Na oração de petição, devemos tentar discernir o propósito de Deus na vida ou na situação de vida que colocamos perante ele, e cristalizar pedidos específicos como uma demonstração de "Seja feita a tua vontade", que deve ser sempre nossa súplica fundamental. A religião da banheira quente não alcança o ponto onde pode ver isto. O egocentrismo que a produziu é devastador; a oração como maneira nossa de gerenciar e dirigir as energias de Deus, de tal maneira que ele nos reconheça, em vez de nós a ele, nunca está longe de seu coração. É mau!

J. I. Packer

quinta-feira, 1 de abril de 2010

É Simples, Existe Um Só Deus... Depois é que vem a confusão...

A teoria CATÓLICA da TRINDADE afirma que Deus é (são) 3 Pessoas. São elas: DEUS PAI, DEUS FILHO e DEUS ESPÍRITO SANTO...

Porém, pensemos nisto:

1) Se Deus são três Pessoas. Porque Deus não disse: “...diante de NÓS”?

“Então falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de MIM.” Êxodo 20:1-3

Pergunta para Reflexão: Qual o significado de “MIM”?

2) Deus é Uma ou mais Pessoas?

“Pois assim diz o SENHOR que criou os céus, ele é Deus; foi ele que formou a terra, e a fez, ele a estabeleceu; (...) Eu sou o SENHOR e não há outro.” Isaías 45:18

“...E não há outro Deus senão eu, Deus justo e salvador não há além de mim. Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus e não há outro.” Isaías 45:21-22.

“Vede agora que Eu Sou, Eu somente e não há outro Deus além de mim; eu faço morrer e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar da minha mão.” Deuteronômio 32:39

“...Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus.” Isaías 45:5

“...Há outro Deus além de mim?” Isaías 46:8.

“SENHOR, ninguém há como tu, e não há Deus fora de ti, conforme tudo o que ouvimos com os nossos ouvidos.” 1 Crônicas 17:20.

3) Para o apóstolo Paulo, Deus é um só? OU Deus são três?

“...e que não há outro Deus, senão um só.” I Coríntios 8:4

“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, (...) e um só Senhor, Jesus Cristo...” – 1 Coríntios 8:6.

“Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.” Efésios 4:6.

“... Deus é um só...” Romanos 3:30

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” 1 Timóteo 2:5.

“Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem.” Tiago 2:19

“...mas Deus é um só.” Gálatas 3:20

Pergunta para Reflexão: Qual o significado de “Deus é um só”? Um só significa uma só Pessoa ou três Pessoas?

4) Para o apóstolo Paulo, Deus é único?

“...ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo....” Romanos 16:27

“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” I Timóteo 1:17

5) Para o Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus é único?

“Como podeis crer, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?” João 5:44.

“Respondeu-lhe Jesus: O principal de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.” Marcos 12:29. Ler o verso 32

“Ora, a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” - João 17:3.

Reflita: A vida eterna está em conhecermos o Pai, como “único Deus”? O que significa “ÚNICO”?

6) Quantos Deuses existem?

“Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos...” Efésios 4:6.

“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai...” 1 Coríntios 8:6.

7) Para o Nosso Senhor Jesus Cristo, quem é Deus?

“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo.” – João 6:27

“Disse-lhe Jesus: (...) vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” João 20:17

“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.” Apocalipse 3:12

Pergunta para Reflexão: O que Deus é para Jesus? Deus e Pai?

POR QUE JESUS, O FILHO DE DEUS FOI CHAMADO E RECONHECIDO TAMBÉM COMO DEUS?

1) Jesus herdou um nome e levava o nome de Quem?

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6.

“E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus (é) conosco.” Mateus 1:23.

“E ele (Jesus) permanecerá, e apascentará ao povo na força do SENHOR, na excelência do nome do SENHOR seu Deus...” Miquéias 5:4 (ler o verso 2)

“Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.” Hebreus 1:4

2) Jesus tem um nome, acima de todo nome? Quem deu a Ele esse NOME?

“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome...” Filipenses 2:9

“...Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que me deste;...” João 17:11-12

3) O Filho de Deus foi chamado de Deus, por que Ele revelou e representou o Pai?

Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. João 1:18 (versão Revista e Corrigida e versão de Jerusalém)

“Respondeu-lhe Jesus: (...) Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” João 14:9

4) Os judeus acusaram Jesus de quê? E qual foi a resposta de Jesus?

“Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.” João 10:33

“.... dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: Sou Filho de Deus?” João 10:36

NOTA: Jesus NUNCA disse que era Deus. Ele sempre afirmou que era o Filho de Deus! Jesus como Filho... HERDOU o nome de Deus...

“POIS, AINDA QUE HAJA TAMBÉM ALGUNS QUE SE CHAMEM DEUSES, QUER NO CÉU QUER NA TERRA (COMO HÁ MUITOS DEUSES E MUITOS SENHORES), TODAVIA PARA NÓS HÁ UM SÓ DEUS, O PAI, DE QUEM SÃO TODAS AS COISAS E PARA QUEM NÓS VIVEMOS; E UM SÓ SENHOR, JESUS CRISTO, PELO QUAL EXISTEM TODAS AS COISAS, E POR ELE NÓS TAMBÉM.” I CORÍNTIOS 8:5-6

NOTA: O termo hebraico Elohim, bem como o termo grego Theos, traduzido para Deus tem dois sentidos:

O primeiro destes é quando designa Deus o Pai. Aquele que governa e preside sobre todas as coisas no céu e na terra... Neste sentido as Escrituras afirmam que Elohim (Deus) é um só. Theos (Deus) é único, é o Todo-Poderoso! O Imortal. Aquele que nunca foi visto!

O outro sentido é quando o Deus único (o Pai) dá a outro ser, algum tipo de autoridade superior ou no céu ou sobre a terra entre os homens, ou autoridade para impor julgamento sobre outros homens, sendo dessa maneira, e nesse sentido considerado e chamado de (Elohim) Deus!

“...ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.” – Judas 25

“... e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,” Lucas 1:47 RA

“Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador,” 1 Timóteo 2:3 RA

9) O que Deus fez para nos salvar?

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3:16

O Espírito Santo.... é o Espírito de Deus e/ou o Espírito de Cristo... Em outras palavras... O Espírito Santo... é a ONIPRESENÇA Deles... Tanto o Pai como o Filho são Santos... portanto... o Espírito Deles é um Espírito Santo... O Pai e o Filho, se fazem presentes em todo o Universo e em nossos corações... através dessa MISTERIOSA Onipresença... chamada ESPÍRITO SANTO.

FIQUEM TODOS NA PAZ DE CRISTO...