igh" allowscriptaccess="samedomain Reflexões Presentes: março 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

O "Evangelho" segundo Herbert Viana!


Cirurgia de lipoaspiração.
Por Herbert Vianna

Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos "lipo-as e muito mais piração?"

Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus é a auto imagem. Religião é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação.

Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.

Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.

A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?

A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.

Não importa o outro, o coletivo. Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.

Ok, eu tambem quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...

Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bilímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, e não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude.

Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.

"Cuide bem do seu amor, seja ele quem for."

Herbert Vianna - Cantor e compositor


Os pastores super poderosos

Só não fiquei mais envergonhada porque também não comungo a mesma fé desses caras.

Cristianismo não é esse circo de horrores; cristianismo é ser justificado pela fé, iluminar o mundo com boas obras e adentrar a eternidade. O que passa disso é bizarrice, como a gente vê nesse vídeo aí:




Extraído do blog: http://www.pulpitocristao.com/2010/01/os-pastores-super-podersosos.html, com as devidas modificações.

terça-feira, 30 de março de 2010

Cuidado com as cobras da vida...


"Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas." João 3:20

Conta-se a estória de um certo vagalume que vivia tranqüilamente no mato, cumprindo a sua tarefa de iluminar o caminho das pessoas e animais durante a noite escura. Um dia foi avistado por uma cobra astuta que passou a perseguí-lo por dois dias sem parar, até que finalmente conseguiu tocaiá-lo.
Quando estava pronta para dar o bote, o vagalume interropeu-a com um pedido clemente:

_ Antes de me devorar, é possível me responder a três perguntas?

A cobra retrucou:
_ Bem, seja breve. Faça as suas perguntas.

O vagalume continuou:
_ Porventura eu faço parte da sua cadeia alimentar?

A cobra respondeu:
_ De fato não, você não faz parte da minha cadeia alimentar.

_ Eu lhe fiz alguma coisa que justifique tal violência?
_ Não. Respondeu a cobra já desconfiada.

Finalmente perguntou o vagalume:
_ Então, por que razão você vem me perseguindo por dois dias e agora quer me devorar?

A cobra responde de maneira enfática:
_ Eu não suporto ver você brilhar!!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Paul Washer - O Julgamento verdadeiro

Você "adicionaria" o apóstolo Paulo?

por Mike Pohlman

Precisamos de mais gente como Onesíforo na igreja de hoje. Ele é um desses personages bíblicos que são facilmente esquecidos por causa de nossa tendência a focar nos “gigantes” das Escrituras (por exemplo, Abraão, Moisés, Davi, Pedro, Paulo, etc).

Considere, por exemplo, o que aprendemos sobre Onesíforo em 2 Timóteo 1:15-18:

"Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram; dentre eles cito Fígelo e Hermógenes. Conceda o Senhor misericórdia à casa de Onesíforo, porque, muitas vezes, me deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas; antes, tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar. O Senhor lhe conceda, naquele Dia, achar misericórdia da parte do Senhor. E tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso."

Três coisas sobre Onesíforo se destacam:

1. Quando todos os outros abandonaram Paulo, Onesíforo foi até ele. Onesíforo não era um daqueles que simplesmente “vão junto com a multidão”. Ele se arriscou ao ridículo, à zombaria e ao desprezo para realmente ir contra a corrente predominante da opinião popular sobre Paulo.

2. Onesíforo perseverou frente às dificuldades. Tantos de nós têm um grande idealismo – até que as coisas fiquem difíceis. Então, viramos as costas. Onesíforo não. Quando ele chegou em Roma e não conseguiu encontrar Paulo, o apóstolo fala da perseverança de Onesíforo: ” tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar”. Lindo.

3. Onesíforo se orgulhava de Paulo. Isso é muito maior do que simplesmente dizer “Onesíforo me deu ânimo”. Se Paulo só dissesse isso, poderíamos imaginar Onesíforo fazendo-o silenciosamente – talvez à noite quando ninguém pudesse ver. Teria Onesíforo entrado sorrateiramente na cela de Paulo quando ninguém estava olhando porque ele tinha vergonha de sua associação com Paulo? Não este amigo. Paulo, talvez com lágrimas, escreveu que Onesíforo “nunca se envergonhou das minhas algemas”. Onesíforo não ligava se as pessoas fofocavam ou murmuravam – ele estava orgulhoso da determinação de Paulo a sofrer por amor de Cristo.

O que capacitou Onesíforo a agir desta forma? O que faz alguém ser tão contra-cultural? Eu só posso concluir que Onesíforo estava tão consumido por seu amor por Jesus que ele agora era livre da aprovação das pessoas; livre do medo de desprezo; livre do fascínio do mundo; livre da indiferença. Onesíforo, pelo poder do Evangelho, era livre para amar.

O que eu vejo em Onesíforo é a incorporação de Gálatas 5:6, a saber, “a fé que atua pelo amor”. A fé que havia em Onesíforo tinha um impulso – e este impulso era o amor. E este amor não era fraco ou medroso ou egoísta de forma alguma.

Que Deus me ajude a amar assim.

Traduzido por Daniel TC iPródigo

Nota do tradutor: O título em inglês é 'Would You “Friend” the Apostle Paul'?
onde o "Friend" (Amigo) refere-se a criar um vínculo na rede social Facebook.
Perde-se esta referência na tradução mais literal "Você seria amigo do Apóstolo Paulo".

terça-feira, 9 de março de 2010

João 5:19-20-20 e 21

Quando faz alusão a seus milagres, Jesus não fala de "sinais", mas de "obras", em referência a Nm 16:28:

"Então disse Moisés: Nisto conhecereis que o SENHOR me enviou a fazer todos estes feitos, que de meu coração não procedem. "

Como Moisés, Ele não as realiza "por si mesmo"; apenas imita o Pai (5:19), até dar de novo vida aos mortos (5:20-21). Tais obras tetemunham, portanto, que é Deus quem age em e por Cristo (10:25, 37-38; 9:3-4).~

Não crer apesar das "obras" ou apesar das palavras, constitui o pecado por autonomásia, ou seja, vai contra as afirmações de Cristo.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cri, por isso falei

2 Coríntios 4:13 - "E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos."

Para reforçar o testemunho que estava dando aos Coríntios, Paulo cita o Salmo 116:...”Cri, por isso falei...” (II Coríntios 4:13).

Houve momentos na vida de Paulo muito semelhantes aos da vida do Salmista: perseguição, aflições, injustiças, morte dos queridos, cansaço... Nestas e em outras experiências, os dois se apegaram ao Senhor, choraram nos Seus braços, lutaram contra a incompreensão e as incertezas para, no tempo do Senhor, descobrir os caminhos divinos.

A conclusão dos dois é a mesma: enquanto não cremos que o Senhor tem o controle, apesar de todas as infelicidades que nos cercam, nossa reação natural é de depressão, incompreensão e revolta. Porque há horas em nossa vida em que todas as portas parecem fechadas, em que todas as nossas alegrias nos são tiradas, em que parece que o Senhor nos abandonou. Nessas horas, no meio da escuridão, porque não somos atrasados completamente, suspeitamos alguma presença do Senhor. E, quando nos agarramos nela, ela nos agarra em Seus braços e nossas experiências passadas de dependência e libertação começam a tomar conta de nós. A graça de Deus honra nossa pequenina fé e Ele nos ajuda a continuar com Ele.